quinta-feira, 19 de junho de 2014

Benefícios do Vídeo Game Parte 3: Mais sociáveis e melhor educados?

Continuando com nosso breve resumo dos artigos de iflsciente, sobre os benefícios do vídeo game comprovados cientificamente, vamos falar um pouco do aspecto social e educativo.

Claro que você, gamer dedicado que é, nunca ia deixar de passar uma fase somente por ela estar em outro idioma certo? Não é porque está em Japonês que eu não vou mais jogar, tudo bem, talvez nem tanto. Mas certamente jogos em Português, Francês, Espanhol e outros idiomas mais fácies de copiar e colocar num tradutor, certamente não são barreira para gamers. E tenho certeza que jogar sozinho nunca foi a graça, é sempre bom chamar os amigos, compartilhar seus recordes e vitórias, ou entrar em fóruns de discussões para discutir sobre o assunto.


Saiba que você foi, e é, influenciado por isso, e certamente está melhor socialmente e na educação do que os não-jogadores.

Os estereótipos de jogadores de vídeo game não são lá tão bonitos: Um garoto de 13 anos que não tem amigos... um nerd que nunca vai a escola, porque prefere ficar em casa jogando vídeo game no sofá... ou um homem acima do peso, passados dos 40 anos que ainda mora com os pais... Mas certamente, todos eles estão errados (se formos generalizar, em casos individuais podemos ter pessoas com problemas em qualquer tipo de situação, jogador ou não-jogador).

No estudo abordado, vamos ver que a realidade é muito mais animadora que isso. Indo aos números: Jogadores consideram a família como o topo de sua prioridade em maior número do que os não-jogadores (82% contra 68%) e ainda colocam os seus amigos como alta importância em sua vida (57% contra 35%). Falando sobre estudos, jogadores e seus pais possuem mais ensino superior (43% dos jogadores e 52% dos pais) que os não-jogadores e seus pais (36% dos não-jogadores e 37% de seus pais).

Ainda falando nos números obtidos pelo estudo, 67% dos jogadores sentem-se positivos quanto ao seu futuro de trabalho, contra 42% dos não-jogadores que se sentem da mesma forma. Os jogadores ainda tem maiores chances de ter um emprego de tempo integral (42% contra 39%) e ainda 61% deles se consideram líderes, contra 35% dos não jogadores.

Falando socialmente, os jogadores dão muito valor em fazer uma ação positiva para causar um efeito positivo na sociedade (76% contra 55% dos não jogadores), preferindo comprar em lojas ou corporações que tenham uma suportem alguma causa social (76% contra 55%).

Jogadores também, como esperado, utilizam e possuem muito mais conhecimento em novas tecnologias que os não-jogadores. Muito utilizam na casa de amigos (42% contra 15%), de férias (40% contra 18%), no trabalho (20% contra 10%), como forma de comunicação (19% contra 5%) ou em um restaurante (18% contra 6%). Com toda essa conexão, os jogadores possuem um grande impacto na mídia, como por exemplo a televisão que teve queda de audiência de 12% em 2014, comparado com 2011, isso por causa das novas formas de distribuição de conteúdo e dos recursos online.

O tempo de jogatina computador foi de menos de 10 horas por semana para a maioria dos jogadores (63%, incluindo eu), o que já é impactante o suficiente para provocar as melhorias de raciocínio lógico e aumento cerebral, já discutidos aqui.

No longínquo ano de 2004, um estudo revelou que apenas 40% dos jogadores eram mulheres. Número que mudou bastante em 2014, onde 48% são jogadoras! Podemos dizer que no campo de jogos, a igualdade de números entre os sexos já foi atingida.

Claro que o estudo não é perfeito, e pode não demonstrar realmente como é o cenário, mas certamente da uma base, e mostra que ser jogador é apenas mais um aspecto de nossa vida, e não um determinante.

Gostaram? Querem saber mais? Comentem!

Saiba mais em:

Benefícios do Vídeo Game Parte 1: Mente Aguçada?
Benefícios do Vídeo Game Parte 2: Aumento Cerebral


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